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Mensagem por Daniel Faraday. Ter 8 Dez - 7:52

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Última edição por Daniel Faraday. em Sáb 18 Jun - 19:35, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Daniel Faraday. Dom 3 Jan - 18:01

Piloto


20 de setembro de 2005. Foi meu aniversário de 10 anos e, ao mesmo tempo, o melhor dia da minha vida. Eu já estava com as malas prontas para começar a minha jornada pokemon. Acordei mais cedo que o usual, afinal, nem dormido direito eu tinha, só pensando em qual seria meu primeiro pokemon. Era tradição no continente que, ao completar 10 anos, a maioria dos garotos e garotas saíam da casa dos pais e iam tentar a vida com um único companheiro, além de 5 pokebolas e uma pokedex no bolso.

Era para ser mais uma pessoa normal de uma família normal. Meu irmão caçula, que na época tinha 6 anos, me admirava pela coragem. Ele gostava muito de pokemons também, mas seu sonho mesmo era ser coordenador. No meu aniversário, ele chegou no meu quarto bem cedinho, logo quando eu acordei. Parecia estar tão empolgado quanto eu.

- Poke...mon! - Exclamava o caçula. Ele já tinha aprendido a falar, mas tinha dificuldade nessa palavra, o que, às vezes, era engraçado. Era fofo também, menos quando ele ficava bravo.

Estávamos nos dirigindo à sala de estar, onde íamos tomar café, quando meu pai chega com uma caixa. Meu irmão e eu nos deparamos com aquela pequena caixa, que parecia se mexer. Meu pai, com um grande sorriso no rosto, diz ter uma surpresa para mim. Enquanto eu abria a caixa, ele explicou que tem um amigo por quem tem enorme consideração, que lhe tinha dado um ovo de presente. Escondendo, como um segredo, de mim, ele pôs o ovo para chocar e então dele, nasceu o pokemon com o qual ele estava me presenteando hoje.

Me lembro até hoje que, quando eu abri a caixa, o pokemon estava dormindo. Eu não sabia explicar exatamente como ele era ou o que eu estava sentindo na hora, mas eu tinha entrado em êxtase. O caçula, que estava ao meu lado, ficou tão encantado quanto. Queríamos abraçar, amassar e fazer enorme carinho no pokemon, mas não fizemos isso (pelo menos não de imediato).

- Esse pokemon é um Abra, filho. - Disse meu pai, enquanto eu pegava o pokemon no colo, tentando não acordá-lo. - Ele é um pokemon psíquico. Esses pokemons tem um grande poder escondido. Ele não se concentra nos músculos, igual quando falamos de pokemons lutadores, nada disso. - Deu uma pausa, enquanto começou a acariciar, também, a cabeça do pokemon. - O poder dele está aqui - Disse, apontando para sua mente, e logo continuou - Mas, principalmente, também aqui! - Dessa vez, ele estava apontando para o coração.

Desde o primeiro contato, eu tinha adorado meu pokemon, mas ainda não é por isso que aquele dia era o melhor dia da minha vida. Meu pai queria que aquele pokemon fosse o meu companheiro de viagem, e eu assim o permitiria. Eu ainda tinha que ir para o laboratório pokemon, porque ainda tinha uma certa burocracia em se registrar como treinador, conseguir as pokebolas, entre outros. Meu pai me deu uma carona, meu irmão foi junto, e minha mãe decidiu ficar em casa.

Até agora não comentei muito sobre minha mãe, mas ela tinha um papel quase que protagonista nessa história. Ela trabalhava como médica em um centro pokemon. Além de auxiliar as enfermeiras Joy's, ela também era responsável pela parte administrativa. Mesmo com o trabalho pesado, ela sempre era muito dedicada à família e, depois de algumas coisas, acabou sendo até demais.

Fomos para o laboratório de carro. Não era muito longe, realmente, mas estava chovendo. Próximo do laboratório, a chuva começou a ficar mais forte, e aos poucos foi ficando impossível visualizar a pista. Meu pai encontrou uma maneira de sair da pista, e decidiu estacionar o carro de baixo de uma árvore.

A tempestade aumentou. Meu pai mantinha a calma, enquanto eu e o caçula já apresentávamos sinais de medo. Um forte clarão, seguido de um barulho estrondoso, veio acompanhado de um aumento da tempestade. Há poucos metros de nós, houve um relâmpago, e essa foi a última memória que restou daquele dia.

Pelo que me disseram depois, fomos socorridos alguns minutos depois. Meu pai, o caçula e eu, todos desmaiaram. A equipe de socorro chegou, e verificou assistolia no meu irmão. Significa que o coração dele tinha parado de bater. Eles começaram as compressões, e, quando houve a oportunidade, começaram a desfibrilar. As compressões mantinham o sangue do meu irmão fluindo pelo corpo dele, enquanto as outras medidas tentavam reanimá-lo. Alguns minutos depois, o coração dele voltou a bater, e ele saiu sem sequelas.

Depois de ser eletrocutado, meu coração também parou de bater por alguns minutos, mas graças à competência da equipe de primeiros socorros, também saí ileso. As estatísticas mostram que cerca de 80% a 97% das pessoas não conseguem sobreviver à uma parada cardíaca. Essas estatísticas melhoram quando estamos falando de uma PCR (parada cardiorrespiratória) intrahospitalar, bem como com a qualidade da reanimação cardiopulmonar. Naquele momento, eu vi que realmente aquele era o dia mais feliz da minha vida. O caçula e eu tínhamos acabado de ganhar uma segunda chance.

Abra acabou ficando bem ferido, mas na época eu não entendia muito para explicar detalhes aqui da sua situação de saúde. Ele ficou bem, e hoje é ainda mais forte.

Meu pai, no entanto, não teve a sorte de sair ileso tal como eu e meu irmão. Quando do relâmpago, a árvore caiu do lado do nosso carro. Um galho acabou se desprendendo, e isso entrou perfurando lateral e posteriormente a coluna cervical do meu pai. O coração dele também tinha parado, e a reanimação deveria ser cautelosa, afinal, ele teve um trauma penetrante na coluna cervical.

Mesmo com o galho e a parada cardíaca, meu pai conseguiu sobreviver. Segundo simulações, se o galho fosse alguns centímetros mais grosso ou se ele tivesse penetrado alguns centímetros mais para frente, haveria laceração da carótida, o que diminuiria sobremaneira a possibilidade de sobrevida. Contudo, o mesmo galho que não tinha lacerado a carótida, tinha, contudo, esmagado a coluna cervical do meu pai, bem como a medula espinhal que ela abrigava. A partir daquele dia, meu pai nunca mais pôde mover um dedo sequer.

Foram semanas cansativas esperando ele sair da UTI, e meses exaustivos de fisioterapia. Foi difícil se acostumar com a ideia, e com o fato de que aquilo ia mudar totalmente a nossa vida. Minha mãe diminuiu sua carga horária de serviço, pois agora tinha que dedicar mais tempo para cuidar do meu pai. Eu, evidentemente, deixei de lado minha carreira pokemon, e passei a ajudar minha mãe. Sobrou até para o caçula que, com seis anos, aprendeu a limpar a casa como ninguém.

Aos 21 anos, me formei na faculdade de enfermagem pokemon, e comecei a trabalhar junto com a minha mãe, mas em turnos opostos. Era a maneira que achamos de ter sempre alguém com o meu pai, visto que meu irmão também estudava. Aos 22, me especializei em doenças de pokemons psíquicos. Aos 25 anos, em janeiro de 2020, eu estava enterrando o meu pai, apenas com Abra do meu lado. Ele viveu longos 16 anos que, apesar dos pesares, acabou sendo proveitoso, da maneira que pôde.

Através do trabalho, acabei tendo contato com muitos treinadores e seus respectivos pokemons. Foi através desse contato que eu acabei contraindo o Coronavírus. É um vírus extremamente contagioso, mas que tinha sido relatado apenas em humanos, para a sorte dos pokemons. Nossos corpos reagiam de acordo com o grau de exposição, com a nossa imunidade, e com outras variáveis. Eu fui assintomático, então nem sabia que estava contaminado. Lá em casa, acabei contaminando minha mãe e o caçula, que estavam bem, mas isolados. Provavelmente eu era o responsável, também, pela morte do meu pai.

Algumas semanas se passaram, e aos poucos, fomos nos acostumando com o nosso novo normal. Agora não tínhamos mais a difícil e extenuante tarefa de cuidar de meu pai que, mesmo que a gente o amasse, não era um serviço fácil. Minha mãe e irmão agora já estavam curados e imunizados (não sabíamos por quanto tempo, mas estávamos). Um novo normal com menos responsabilidades, mas também com menos alegria, foi se instalando, aos poucos, em casa.

Um ano depois da morte de meu pai, agora com 26 anos, eu conseguia ver o quanto a dinâmica de casa havia mudado. Com o tempo, eu fui amadurecendo a ideia de que, agora, eu poderia voltar a ir atrás de ser um treinador pokemon. Minha mãe, de início, não gostou muito da ideia, mas dei um tempo para ela se acostumar. Até o final de 2020, eu trabalhei arduamente e fui guardando dinheiro para poder partir em viagem agora, em 2021.

Hoje é o meu primeiro dia na jornada pokemon. Eu esperei 26 anos para poder dizer isso, mas finalmente eu pude dizer. Meu irmão estava indo comigo. Nos registramos no laboratório da cidade e, dessa vez, fomos a pé. Eu ia seguir com Abra. Durante esses 16 anos, ele havia treinado muito pouco, mas como passamos muito tempo juntos, nos aproximamos bastante. O caçula acabou escolhendo um dos pokemons do laboratório e, juntos, seguimos viagem.

Eu tinha em mente que gostaria de conhecer todos os pokemons possíveis, mas, devido ao meu fascínio e ao Abra, eu gostaria de treinar apenas pokemons psíquicos. Muitos eu já conhecia, devido à faculdade e especialidade. Meu irmão tinha um objetivo definido, mas tinha toda aquela questão de deixar o universo decidir pipipi popopo. O primeiro pokemon dele era uma eevee, e sua evolução determinaria o tipo de pokemon que ele iria treinar.

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Mensagem por Daniel Faraday. Seg 4 Jan - 13:46

Malandro

O caçula e eu estávamos andando há um dia já. Eu não estava muito em forma, e tampouco ele. Aquela caminhada faria bem para meu corpo, o que me deixava um pouco mais animado, mas tenho em mente que seria mais difícil.

Eu tinha um mapa da região de Ribarah, que é por onde estamos andando. Ela faz divisa com Johto e Sinnoh ao leste e, ao norte, com Kanto. Ao sul, está Hoenn. O oeste da região é banhada por um grande oceano, e tem praias maravilhosas. Meu irmão e eu já combinamos de tentar passar por algumas praias sempre que possível, mas vamos tentar não desviar muito da rota que eu já tinha estabelecido. A cidade de onde eu e meu irmão estávamos saindo ficava ao norte de Ribarah, e iriamos tentar correr pelo leste e, assim, conhecer pokemons de várias regiões. Para ir à praia, teríamos que desviar bastante da rota e, por isso, aproveitamos que nossa cidade ficava próximo do litoral para passar por ela hoje e, depois, só quando houvesse a real necessidade.

Era próximo das 18h quando chegamos, finalmente, à praia. O dia ainda estava um pouco claro, um pouco escuro, sendo possível observar o pôr do sol. Sentamos próximo ao mar e ficamos conversando e admirando a vista. Ao céu, era possível avistar um bando de Wingulls voando de um lado, liderados por um Pelipper. Meu irmão não conhecia os pokemons tão bem quanto eu, afinal, eu tinha feito faculdade, e ele não. Eu não sabia muito sobre os wingulls, mas sabia que a nossa pokedex poderia nos informar melhor sobre.


[Treino] Faraday Wingull
Wingull, o pokemon gaivota. Com suas asas longas e finas, ele pega as correntes ascendentes e voa como um planador alto no céu. Os pescadores ficam de olho no Wingull, pois onde quer que estejam circulando, o oceano certamente estará repleto de peixes.


Abra e Eevee estavam ao nosso lado, observando o pôr do sol junto conosco. Abra bocejava de vez em quando. Eevee não estava com sono, mas estava descansando, tranquilamente, olhando também o pôr do sol conosco. Ninguém ali, muito menos nossos pokemons, tinham coragem de ir até a água, visto que estava muito frio. Por ter feito bastante sol hoje, o dia estava até um pouco mais tranquilo, mas lá geralmente era uma região fria.

Eevee, subitamente, deu um pulo e gritou. Com o susto, pulamos todos. Abra, inclusive, acordou com o susto e nos acompanhou no reflexo. Quando olhamos melhor, vimos que a cauda de eevee parecia um pouco avermelhada. Olhamos o local onde estávamos na areia, e vimos que tinha um pokemon lá. Era um Corphish. Meu irmão logo pegou sua pokedex.


[Treino] Faraday Corphish
Corphish, o pokemon malandro. Eles começaram como pokemons estrangeiros, mas devido a uma grande vitalidade e resistência, aumentaram sua população e, hoje, possui inúmeras espécies selvagens. Ele captura suas presas com garras afiadas.

Corphish olhou eevee, e logo fez o movimento de abrir e fechar com suas pinças, indicando meio que uma posição de ataque. Eevee ainda não tinha sido treinada. Abra, por mais que já estivesse conosco desde muito cedo, também nunca tinha batalhado muito. A gente não tinha o controle da situação: deveriamos tentar, em vão, batalhar? Ou deveríamos correr e acabar caindo? Nos olhamos, sem saber o que fazer, e nesse meio tempo, Corphish deu um pulo avançando sobre eevee mais uma vez. Abra, que estava no meu colo, do nada sumiu e foi parar na frente de eevee. Chegando lá, ergueu uma parede brilhante, aparentemente fraca, mas que foi forte o suficiente para impedir o avanço do pokemon selvagem sobre Eevee.

Eu não tinha entendido direito o que acontecera ali. Lógico, entendi que Abra tinha usado os movimentos Teleport e Protect, que eu já tinha em mente que ele sabia, mas fiquei chocado do quão rápido ele pensou para usar isso em um combate, assim, de supetão. Por essas e outras que eu ficava sempre encantado com o poder e agilidade dos pokemons psíquicos. Corphish recuou, mas ainda estava de frente para nós. Abra, pela primeira vez, estava em posição de combate, pronto para defender-nos, se preciso fosse.

Meu irmão mandou eu comandar Abra a fazer alguma coisa, mas eu não sabia os movimentos que ele sabia direito. Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, presenciamos algo que me deixou em êxtase. Abra começou a brilhar fortemente, enquanto uma luz envolvia-o em uma pequena esfera que cobria todo o seu corpo. A esfera ia crescendo, e ele crescendo junto, até finalmente a luz acabar e nos permitir a visão de Kadabra, agora evoluído. Eu sabia quem era e mais ou menos como era o Kadabra, mas tinha que registrar isso na minha pokedex.



[Treino] Faraday Kadabra
Kadabra, o Psi pokemon. Ele segura uma colher de prata na mão, que é utilizada para amplificar as ondas alfa que ele libera quando usa movimentos psíquicos. Apenas pessoas com uma psique particularmente forte podem esperar se tornar um treinador desse pokemon.  

Enquanto eu admirava a beleza de meu mais novo pokemon, Corphish avançou usando um Vice Grip. Kadabra conseguiu esquivar e logo contra-atacou, por conta própria, com Psybeam. Corphish foi atingido em cheio e jogado contra a areia.

Agora estava escuro, e Corphish estava prestes a desmaiar. Ainda estava meio bobo, no chão. Eu estava chegando mais perto, para ver se tinha como eu ajudá-lo em alguma coisa, mas antes que eu pudesse ouvir isso, ouvi meu irmão gritando: - Pokebola, vai!! - Enquanto lançava uma de suas pokebolas sobre o pokemon recém derrotado. O dispositivo acertou o pokemon com uma certa leveza, enquanto sugou-o através de uma energia vermelha para dentro de si. A pokebola girou um pouco até que, finalmente, parou.

Na hora eu olhei para ele, meio estranho. Eu não sabia que ele ia querer capturar aquele Corphish, mas ele parecia mais feliz do que nunca pela captura. Eevee, mesmo tendo sido atacada por ele, parecia feliz também. Quando ele me viu olhando estranho para ele, rapidamente ele jogou na lata:

- Eu sei que você quer treinar só pokemons psíquicos... Do que iria adiantar um pokemon aquático?

Quanto a isso, ele realmente tinha razão. Eu não estava bravo, apenas tinha estranhado. Depois da batalha e da captura, percebemos que já era noite, então era hora de ir. Antes disso, eu abracei Kadabra, agradeci pela batalha, e coloquei ele de volta à sua pokebola. Meu irmão e eu, então, nos dirigimos a um restaurante próximo e, de lá, fomos até um centro pokemon para passar a noite.


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Mensagem por Daniel Faraday. Ter 5 Jan - 22:13

Treinos


Acordamos cerca das 6h30m naquele dia, na sala de espera do centro pokemon. Não era o lugar mais confortável para se passar a noite, mas tendo em vista o frio lá de fora, era mais que razoável estar lá. O caçula ainda roncava horrores quando eu acordei. Desde sempre sou acostumado a acordar mais cedo mesmo, praticamente junto com o sol, enquanto ele demorava muito mais.

Vesti uma blusa de frio, peguei minha mochila, pokebolas e pokedex e fui até uma padaria que tinha aqui por perto. Deixei um bilhete escrito para meu irmão caso ele acordasse, mas eu só queria comprar algo para tomarmos café da manhã. Comprei uns pães, um leite quente e também uns salgados para a viagem.

No caminho de volta do centro pokemon, me deparei com uma batalha, a qual assisti de longe. Um menino jovem, provavelmente com uns 12 anos, estava usando um meditite. Era um pokemon do qual eu já tinha ouvido falar várias vezes e até estudado, mas nunca vi pessoalmente. Do outro lado estava uma mulher, eu diria com uns 21 anos, alta, aparentemente bem confiante, usando uma Staravia. Eles estavam usando um campo de batalha que tinha lá no local, ele era plano, sem nada que pudesse atrapalhar muito.

A Staravia estava em plena vantagem naquela batalha. Não só pelo tipo voador ser forte contra o tipo lutador, mas também pelo fato de que a treinadora parecia ser muito mais experiente. Staravia planava no ar a cada golpe certeiro que usava. Meditite usou uma técnica bastante interessante, desviando o golpe do pokemon pássaro usando um Psychic, mas somente aquilo não parecia ser suficiente para vencer. Conforme a batalha foi prosseguindo, eu pude notar um certo desprezo de Meditite para com o seu treinador, e vice-versa. Até acabar a batalha, com uma clara vitória da treinadora, o leite já tinha esfriado, mas mesmo assim levei até meu irmão.

Depois da batalha, continuei meu caminho até o centro pokemon, onde encontrei meu irmão abrindo pela primeira vez no dia seus olhos. Ele sempre acordava de mau humor, o que me irritava um bocado, já que eu sempre acordava de boa. Antes que ele pudesse reclamar de algo, dei a ele o café da manhã e, antes que ele pudesse reclamar do leite gelado, disse sobre os salgados para viagem. É assim que se trata o seu dragão: com comida.

Próximo do momento de ir embora, encontramos, na saída do centro, o menino da batalha com seu meditite. Cutuquei meu irmão para ficarmos mais um pouco. Me aproximei do balcão de atendimento, fingindo ler um cartaz na parede. Pude ouvir o menino conversando com a enfermeira Joy que lá estava:

- Enfermeira Joy, quero colocar o Meditite para adoção - Disse. Ele usava um boné escrito Tanoko então era assim que eu ia me referir a ele. Tanoko!

Quando eu ouvi Tanoko falando isso, eu estranhei. Ok que eles não tinham muita sintonia e deu para sentir ali um leve desprezo, mas deixar para adoção, assim? Sem mais nem menos? A enfermeira Joy explicou, então, quais eram os procedimentos que ele deveria seguir. Na realidade, é muita burocracia. Eles iriam pegar a pokedex de Tanoko para ver quando que ele capturou o pokemon, pois só é permitido, por lei, doação de pokemons depois de pelo menos 5 meses com ele.

Tanoko pareceu revoltado, e deixou o pokemon para os cuidados da enfermeira Joy. Saiu pisando duro do centro. Eu estava observando bem indiscretamente, pois não sei disfarçar, até que o caçula chega em mim e observa o cartaz que eu estava fingindo olhar:

- Carambaa!!! Você vai se inscrever? Poxa vida um campeonato pokemon - Quando ele falou isso, eu fui obrigado a desviar minha atenção de Tanoko para ele. Eu não tinha prestado atenção no cartaz, é lógico, mas a partir daquele momento eu me interessei. O nome do campeonato era Monoteam Champion, e o público alvo era treinadores pokemons que batalhavam com uma equipe inteira de um único tipo de pokemon. Na verdade poderia ter mais tipo, desde que todos os pokemons compartilhassem um tipo em comum.

Eu fiquei bastante interessado no campeonato, mas tinha apenas Kadabra em mãos e, além disso, ele nunca tinha treinado. Demonstrei essa preocupação, até que meu irmão me alertou que ainda tinha dois meses para o campeonato, e que poderíamos nos inscrever na hora. O único detalhe é que ficava em uma cidade um tanto quanto longe de onde estávamos, e precisaríamos mudar de rota. Peguei um folder do campeonato e levei comigo na mochila, para ir amadurecendo a ideia.

Saímos, finalmente, do centro pokemon. Eevee estava no ombro de meu irmão, enquanto Corphish e Kadabra estavam em suas respectivas pokebolas. Íamos sair da cidade, mas antes disso decidimos passar no centro e comprar algumas coisas que poderíamos precisar, como algumas pokebolas reserva, alguns itens de cura, essas coisas. Comprei também uma colher, e dei de presente para Kadabra. Ela poderia aumentar o seu poder, e deixá-lo mais concentrado, então não podia faltar.

Saindo então da cidade, encontramos também um campo de treino. Era uma espécie de academia pokemon, e como não estávamos com pressa, decidimos entrar para conhecer. Era realmente um tour pela cidade. O pagamento lá era por hora, e era separado em treino para batalhas e para apresentações para coordenadores. Me dirigi para um lado e o caçula para o outro, pagamos, e então pudemos treinar nossos pokemons.

Além de poder treinar com os equipamentos lá disponíveis, tinha também um campo de batalhas, caso algum treinador quisesse desafiar outro. Me dirigi aos equipamentos e, logo de cara, encontrei Tanoko. Uma das máquinas que tinha para treinar pokemon era parecido com uma pista de boliche, e era tão liso quanto. Lá, o pokemon era desafiado a manter-se em equilíbrio no piso molhado enquanto desviava de algumas bolas. Tanoko estava tentando treinar Meditite, mas ele sequer saía do lado do treinador e ia à pista. Cheguei na pista ao lado, liberei Kadabra, e então comecei a treinar.

Tanoko começou a olhar Kadabra treinando. No começo, Kadabra não conseguia sequer ficar em pé na pista, mas aos poucos foi focando seu poder psíquico para lhe ajudar e, com o avançar do treino, conseguia ficar em pé mesmo sem seus poderes psíquicos. As primeiras bolas, todas, acertaram Kadabra, e algumas inclusive o fizeram cair. A primeira bola da qual ele desviou foi uma comemoração que só. Kadabra ficou muito feliz, e eu assim o apoiei. Tanoko observou com um certo olhar de desprezo, e voltou ao seu pokemon, brigando com ele e apontando para Kadabra, como se meu pokemon fosse um exemplo ruim.

- Algum problema com meu pokemon? - Soltei na lata, me aproximando dele.

- Oi, desculpa! - Se redimiu Tanoko. - Mas é que seu pokemon não estava indo muito bem... então falei para Meditite que se ele não treinasse, iria ficar igual o seu Kadabra.

Quando ele falou aquilo, segui meu sangue ferver. Tenho certeza que o hipertenso nato aqui ficou com a pressão de pelo menos uns 160/100 mmHg. Queria brigar com ele, mas eu era o adulto ali então tinha que fazer o pleno. Parei por um segundo, respirei fundo, e logo soltei:

- Talvez se seu pokemon te obedecesse, você conseguiria fazer ele ficar igual Kadabra!

Eu não achei que peguei tão pesado assim, contudo, toquei na ferida dele. Ele pegou uma outra pokebola, e me desafiou para uma batalha.

- Se você se acha tão bom assim, porque não me enfrenta em um campo de batalha? - Quando ele falou isso, logo saiu da pokebola dele um Gible.

- Seria um prazer batalhar com você... mas eu aceito o seu desafio de uma batalha Kadabra contra Meditite. - Respondi.

Tanoko pensou um pouco. Ficou contrariado, evidentemente queria usar o seu pokemon mais forte. Seria justo, visto que eu também usaria o meu pokemon mais forte, mas injusto ao mesmo tempo, porque Kadabra é meu único pokemon, e eu ainda nem tive tempo de treiná-lo direito. Depois de muito refletir, o treinador aceitou, e fomos para o campo de batalha que tinha ao lado.

Antes da batalha começar, fiz um pouco de carinho em Kadabra, fazendo-o relaxar. Tanoko, nesse meio tempo, parecia estar brigando com Meditite, ou colocando-o sobre pressão. Aproveitei os minutos antes da batalha, e conferi mais algumas informações sobre Meditite na pokedex.

[Treino] Faraday Meditite
Meditite, o pokemon meditação. Ele realiza um rigoroso treinamento mental nas profundezas das montanhas. Porém, sempre que medita, esse Pokémon sempre perde a concentração e o foco, e como resultado, seu treinamento nunca termina. Ele também come o mínimo possível, e ao suportar a fome, seu espirito torna-se mais aguçado
.

[Treino] Faraday Kadabra Vs [Treino] Faraday Meditite

- Meditite!!! Comece a batalha usando Shadow Ball e continue com Force Palm!
- Kadabra, vamos lá! Use Protect e continue com Psybeam


Era interessante notar que Kadabra e eu tínhamos uma interessante conexão. Nenhum dos dois sabia batalhar direito, zero experiência, mas ninguém precisava saber disso. Kadabra começou erguendo sobre si uma parede transparente, cujo reflexo do sol lhe fornecia um aspecto esverdeado. Meditite, em vez de obedecer o seu treinador, estava avançando sobre Kadabra usando algum movimento de soco. Me parecia um Brick Breack. Evidentemente que, com a proteção de Kadabra, o movimento foi em vão, mas pelo menos serviu para aproximar um pokemon do outro. Assim que a parede se desfez, Kadabra lançou um raio colorido, predominantemente róseo, sobre Meditite, acertando-o em cheio. Meditite foi jogado por uns dois metros e caiu deitado no chão. No mesmo instante ele se levantou e começou a concentrar sua energia em criar uma esfera escura, parecia ser enegrecida em com correntes elétricas roxas em volta, mas o movimento falhou, pois ele sequer conseguiu produzir a esfera.

- Anda logo Meditite! O que está esperando para lançar a Shadow Ball? Use o golpe duas vezes!
- Kadabra, desvie usando Teleport e prossiga com Psybeam de novo!


A partir daquele turno, tinha-se esgotado todos os movimentos que eu sabia de Kadabra. Meditite olhou bravo para Tanoko, mas logo se virou contra Kadabra novamente. Ele voltou a tentar usar o movimento que já tinha tentado anteriormente, mas de novo, falhou. Kadabra usou Teleport, e foi parar atrás do pokemon. Por alguns instantes, Meditite perdeu meu pokemon de vista e ficou confuso. Quando olhou para trás, foi surpreendido com o movimento em raio psíquico de Kadabra, que jogou-o para longe novamente. Era um golpe muito bom, mas precisava de treinamento, pois muito dos raios dispersavam-se. Meditite levantou-se, após receber o movimento, e mais uma vez tentou usar Shadow ball. Dessa vez ele conseguiu, aos poucos, terminar o movimento, mas não lançou a esfera com muita força. Kadabra foi atingido em cheio, pois também não era muito ágil em desviar dos golpes. Ambos terminaram o turno ainda estáveis, mas Meditite estava visivelmente mais ferido.

- Vaaai Meditite!! Termine com a batalha usando High Jump Kick!
- Kadabra, Protect!


Foi exatamente esse desfecho que você está imaginando aí que aconteceu. O golpe que Meditite estava prestes a usar era um movimento bastante forte, e até me surpreendeu o fato de ele já saber usar esse golpe, mas um simples Shadow ball não. Sua perna direita estava brilhando com muita intensidade. O pokemon se afastou, pegou impulso, e então finalmente pulou contra Kadabra. Contudo, Kadabra já havia preparado o seu Protect, e assim, aquela parede esverdeada o protegeu novamente. High Jump Kick é um movimento muito forte, sem dúvidas, mas que só deveria ser utilizado na certeza do golpe, pois, quando o pokemon erra, frequentemente resulta em severos danos ao pokemon. Quando ele deu uma joelhada no protect de Kadabra, ele acabou caindo com o impulso, machucando severamente seu joelho. Quando Meditite caiu no chão, ele já estava desmaiado. Não tinha nenhum juiz de batalha ali, mas concordamos em acabar a batalha naquele momento.

Quando a batalha acabou, Tanoko foi revoltado até seu pokemon para brigar com ele. Aquele jovem não tinha a mínima noção de nada. Não entendia que seu pokemon não era capaz de usar um golpe que ele não sabia, não entendia que o motivo de ele ter perdido não se limitava ao movimento errado. Nem sequer ofereceu um apoio ao pokemon que estava lá, derrotado. Cheguei, junto com Kadabra, até os dois. Meditite ainda estava caído no chão, pois Tanoko nem sequer segurou seu pokemon no colo. Naquele momento, peguei, na minha mochila, uns antídotos que eu tinha comprado na loja, bem como um curativo para o joelho dele. Coloquei o curativo adequadamente, e dei o antídoto para Meditite beber.

Aos poucos meditite acordou, um pouco zonzo, mas bem. Foi quando Tanoko parou de gritar com ele. Não porque ele agora estava arrependido, mas por puro desprezo. Ele voltou o pokemon dele para a pokebola, virou-se para mim, e disse:

- Nós ainda vamos nos reencontrar para uma revanche!
- Ótimo, espero que seja em breve ^^ - Respondi.

Eu realmente respondi aquilo na melhor das intenções. Virei-me para Kadabra, que estava tão estranhado quanto eu. Concordamos que não era mais hora de continuar treinando, visto que faltava apenas 15 minutos para o nosso tempo acabar, e ele já estava esgotado. Eu estava um pouco cansado também, mas com certeza ele muito mais. Saímos juntos, com ele ainda fora da pokebola, Próximo à saída, encontrei o caçula, que já estava me esperando há uns 10 a 15 minutos.

Logo após a saída, nós observamos, de longe de novo, Tanoko liberando Meditite. Ele estava, literalmente, abandonando o seu pokemon. Depois de soltar ele da pokebola, ele pegou uma bicicleta e saiu, deixando-o a só. Aproximei-me de Meditite, que parecia triste, e, ao mesmo tempo, bravo. Ele me viu e ficou com um pouco de medo, o que era compreensível após a batalha, mas reconheceu que eu tinha ajudado-o e ficou menos apreensivo. Sentei-me ao seu lado, fiz cainho em sua cabeça, e o caçula sentou-se ao meu lado.

- Você merece um treinador melhor... - Disse isso para Meditite, que passou a me olhar, agora, com outros olhos. Ele realmente merecia um treinador que pudesse gostar dele, entender suas limitações e estimulá-lo a melhorar. Não queria dizer o óbvio que eu era aquele treinador, mas acho que deixei nas entrelinhas.

Meditite levantou-se, e começou a pensar. Eu sei que ele estava levando em consideração a possibilidade de seguir jornada comigo, mas provavelmente estava com um pé atrás, indeciso, afinal, já tinha se decepcionado com um treinador antes.

- Não tenha medo... Não vou forçar nada e tampouco fazer nada que você não queira - Quando eu disse isso, ele ficou mais tranquilo. Peguei uma de minhas pokebolas e mostrei para ele, deixando a decisão por parte dele.

- A decisão é toda sua, Meditite! - Disse, estendendo minha mão com uma pokebola. Meditite olhou para mim com um olhar de quem diz "espero não me arrepender". Tocou na pokebola e, em alguns instantes, já estava dentro dela.

Seguimos viagem.









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Mensagem por Daniel Faraday. Sex 6 Jan - 14:23

Treinos


A primeira batalha de ginásio estava prestes a começar. O juiz começou dizendo as regras. Cada treinador teria direito a dois pokemons, os quais lutariam em uma única batalha em duplas. Venceria aquele que terminar a batalha com um pokemon ainda em pé. A líder do ginásio começaria escolhendo seus pokemons:

- Beautifly, Dustox, saiam!
Eu já imaginava que os pokemons que ela escolheria seriam insetos pela decoração do ginásio. Olhei para Kadabra, ao meu lado, e já acenei, dizendo para ele entrar em combate. Em seguida, peguei uma de minhas pokebolas e lancei:
- Natu, vamos lá!
Claramente, eu estava em desvantagem. Todos os meus pokemons são do tipo psíquico, portanto, naturalmente tem desvantagem contra pokemons do tipo inseto. Julguei que Natu seria uma boa escolha, tendo em vista que era o único pokemon que sabia voar e poderia acompanhar o voo da equipe adversária.


[Treino] Faraday Kadabra [Treino] Faraday Natu vs [Treino] Faraday Beautifly [Treino] Faraday Dustox

Claramente, eu estava em desvantagem. Todos os meus pokemons são do tipo psíquico, portanto, naturalmente tem desvantagem contra pokemons do tipo inseto. Julguei que Natu seria uma boa escolha, tendo em vista que era o único pokemon que sabia voar e poderia acompanhar o voo da equipe adversária.

- Natu, use Peck, Kadabra, Confusion!!
- Beautifly, Dustox, usem Silver Wind!!
Eu não tinha treinado estratégia de combate com Natu, por isso já imaginava que ele sentiria mais dificuldades no início, contudo, Kadabra estava bem treinado. Natu começou a batalha sobrevoando o campo, e logo pegou impulso para atacar com Peck. Entretanto, a dupla adversária era mais rápida. Os dois insetos, lado a lado, começaram a bater suas asas e formaram uma forte ventania. Acompanhando o vento, havia lâminas brilhantes, fortes, que empurraram meus dois pokemons, impedindo seus movimentos. Kadabra continuou forte, em pé. Natu parecia ter sido bem atingido, mas continuava de pé no campo de batalha.

- Vamos lá, pessoal! Kadabra, use Shadow ball! Natu, acerte Beautifly com Aerial ace!
- Não se deixem pressionar, meninas! Usem Double team!

Mesmo tendo acabado de tomar alguns danos, meus pokemons estavam animados para o combate. Kadabra logo foi preparando seu Shadow Ball, concentrando uma energia escura em suas mãos, enquanto Natu levantava vôo em alta velocidade para se preparar para o ataque. Contudo, em um piscar de olhos, a dupla de insetos virou inúmeras cópias de Beautifly e Dustox. Kadabra e Natu ficaram totalmente perdidos. Kadabra ousou jogar seu ataque contra um dos pokemons adversários, mas acertou um clone. Natu, rodeado de vários Beautiflys e Dustox, hesitou.

Aquela era a hora de eu começar a agir, ou perderia a batalha. Como treinadora experiente, Alessandra sabia muito bem como articular seus pokemons e fazerem um ajudar o outro em tudo. Todos os movimentos eram combinados. Se eu continuasse tentando movimentos solos, meus pokemons iam acabar fracassando. Eu tinha que dar um jeito de combinar golpes e, ao mesmo tempo, acabar com todas aquelas cópias.

- Natu, Kadabra, vocês precisam batalhar juntos! Kadabra, destrua o máximo de cópias que conseguir com Psybeam, enquanto Natu tenta fazer isso com Ominous wind!
- Escondam-se entre suas cópias, e ataquem com Aerial Ace!


Beautifly e Dustox eram rápidas. Natu levantou voo mais uma vez, conseguindo pegar uma boa distância dos pokemons e das cópias, e então começou a bater suas asas e evocar uma energia sinistra que tomou conta do campo. Isso acabou sendo bastante efetivo para destruir diversos clones, restando pouco trabalho para Kadabra. Natu não contava, contudo, que a dupla verdadeira estava mirando nele para o ataque. Assim que as cópias ao redor de Natu desapareceram, ele foi surpreendido por dois golpes aéreos seguidos, o primeiro de Dustox e o segundo de Beautifly. Kadabra estava usando seu raio para acabar com as cópias restantes, mas foi surpreendido quando seu companheiro de batalha caiu desmaiado no chão. O juiz então decretou derrota de Natu, e agora Kadabra estava sozinho no campo de combate. As cópias já eram todas, mas Kadabra começara a mostrar sinais de cansaço. Enquanto isso, Beautifly e Dustox não tinham tomado nenhum dano.

- Natu, volte! Você foi ótimo. Kadabra, vamos ter que nos concentrar agora! Use Psychic em Dustox, e jogue-o contra Beautifly!
- Beautifly, Dustox, vamos acabar logo com isso! Silver Wind!


A dupla do ginásio estava muito tranquila, aparentemente com a batalha ganha. Kadabra, contudo, estava com a adrenalina em alta, e queria correr atrás do prejuízo. Dustox e Beautifly, que já estavam no alto, começaram a usar o seu ataque, mas Kadabra conseguiu ser mais rápido. Com o poder de sua mente, Kadabra começou a controlar Dustox, que era rodeado por uma energia rósea. Isso impediu o seu ataque e, quando Dustox foi arremessado contra seu companheiro, Beautifly também falhou no golpe. Pela primeira vez, Kadabra conseguira ter alguma vantagem na batalha. Dustox tinha ficado bem mais ferido, e isso foi suficiente para impulsionar a mim e a Kadabra para uma chance de vitória.

- Boa Kadabra!! Termine atacando Dustox com Shadow Ball!
- Beautifly, Dustox, vamos lá! Usem, juntamente, Bug Bite!


Kadabra ficou mais animado, mas os adversários mostravam que o fim da batalha não estava tão próximo quanto ele esperava. Enquanto Kadabra preparava seu movimento fantasma, as duas pokemons desciam em alta velocidade, com suas presas brilhando, para atacar meu pokemon. Beautifly acertou o golpe no pescoço de Kadabra, ficando pendurada nele. Dustox acertou seu peitoral. Kadabra sentira bastante dor no golpe, mas não se dava por vencido. Enquanto ainda estava sendo mordido por Dustox, ele o agarrou, e lançou-o junto com a bola sombria que acabava de preparar. O golpe causou um forte impacto, e Dustox foi lançado para longe, levantando muita poeira e fumaça. Quando a poeira abaixou, foi possível ver Dustox caído no chão, derrotado, e Beautifly sobrevoando meu pokemon.

- Boa Kadabra!! Arrasou! Vamos acabar com isso, use Psychic! e termine com Zen headbutt
- Dustox, volte! Beautifly, use Protect e depois Silver Wind!


Alessandra não queria trocar de estratégia. Ela sabia o quão forte era o Silver Wind de sua pokemon, e por isso ia continuar insistindo ele contra Kadabra. Meu pokemon deu início ao turno tentando controlar Beautifly com o golpe psíquico, mas foi surpreendido quando uma parede rósea e translúcida o impediu de concretizar. Quando essa parede se desmanchou, Kadabra correu até o pokemon para lhe dar uma cabeçada, contudo, Beautifly levantou uma forte ventania, que além de o impedir, lhe atribuiu alguns danos. Não sei mais quanto tempo Kadabra aguentaria o combate.

- Beautifly, isso aí! Vamos acabar logo com isso, use seu golpe final: Aerial Ace!
- Kadabra, vamos lá, você consegue!
- Eu não tinha certeza se ele conseguiria, mas apoio moral é tudo - Tente impedi-la usando Psychic!

Quando eu disse isso, Kadabra respirou fundo e fechou seus olhos. O golpe de Beautifly poderia ser forte, mas Kadabra era resistente. Beautifly foi descendo e, enquanto aproximava-se do chão, usava sua velocidade a seu favor para tentar golpear Kadabra. Meu pokemon permanecia de olhos fechados, tentando apenas ouvir da onde vinha o pokemon que estava prestes a atacá-lo. Em questão de segundos, Beautifly chegou e, quando tentou atacar Kadabra, este abriu os olhos e conseguiu segurar o pokemon. Nesse momento, os dois pokemons estavam como se estivessem em uma guerra de braço: Beautifly tentando uma investida com todo o seu corpo, e Kadabra segurando-a com todas as suas forças. Foi aí que uma energia rósea contornou Kadabra, e tal como ele fez com Dustox, segurou Beautifly e a jogou para longe! Agora, no entanto, não foi usando um Shadow ball. Dessa vez, o golpe que ele jogou contra Beautifly foi uma lâmina rosa brilhante, forte, e que derrubou Beautifly. O final foi tal qual seu companheiro: quando a poeira abaixou, Kadabra estava em pé, resistindo com 1 Newton de forças, enquanto Beautifly estava caída no chão, desmaiada.

Preguiça de escrever esse final.. Todo mundo sabe o que aconteceu: eu fiquei feliz, abracei Kadabra falando que ele foi sensacional e que eu confiei nele desde o início rs, Alessandra me deu uma insignia e assim eu estava mais perto daquela baboseira toda de me tornar um mestre pokemon.


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