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Mensagem por Dark Tiger Dom 24 Nov - 10:11

O nome do tópico já diz tudo. u.u'

"O calor escaldante do clima desértico era quase tão horrível quanto os monstros que os semideuses já haviam enfrentado. A profecia havia levado o trio até o Saara com um único advertimento: eles deveriam procurar a casa no deserto e lá começariam uma jornada que desenrolaria o fio da meada e irá lhes revelar totalmente o que está prestes a ocorrer. Quando por acaso tropeçam na casa de uma velha senhora que usa magia para controlar suas criadas eles acabam descobrindo que estão metidos em uma encrenca maior do que á que esperavam, estão metidos em uma guerra entre titãs e deuses.
Personagens(alerta de spoilers!):


Última edição por Dark Saturno em Sex 29 Nov - 8:12, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Dark Tiger Qua 27 Nov - 21:55




Perigo na casa de Lâmia! O Feitiço Boneca de Pano!

If you do not want to eat a black lightning and explode into a zillion pieces ... DO NOT TOUCH ME ON AGAIN!

"

R
E
D

O calor estava realmente de matar... e a cobra gigante de duas cabeças - Anfisbena, de acordo com Tiger - não ajudava em nada.
- Abaixem-se! - gritei e saltei na direção da areia.
As presas de uma das cabeças do monstro passaram acima da minha cabeça gotejando veneno na areia do deserto. A enorme cascavel parecia uma cobra normal(a não ser, por ter 4 metros de altura e 7 km de comprimento), porém se você tentasse ver sua cauda iria encontrar outra cabeça enorme, venenosa e esverdeadamente escamosa pronta para te engolir e uma única mordida. Mordaz não? Pois, é...
Tirei meu anel do dedo: um círculo de ouro com três cabeças de rottweiler amedrontadoras como ornamento no topo do anel. Joguei o objeto pra cima e ele reluziu com um brilho dourado em compatibilidade com o reflexo solar e quando caiu novamente em minha mão eu segurava uma espada em estilo grego: contra-ponta e punho em forma de Ômega(o símbolo do canalha do meu pai) sendo que o punho tinha dois dentes de lobo imantados nas laterais, empunhadura de couro perfeita para mãos suadas que se encaixava perfeitamente em minha mão e uma lâmina negra semi-triangular de 90 centímetros de diâmetro, completamente forjada em aço negro e ouro. Avancei contra o pescoço da serpente e invoquei meu poderes: um raio caiu do céu cortando o deserto assim que atingiu a lâmina de minha espada a eletricidade tornou-se negra e maligna apontei a lâmina para Anfisbena e um novo relâmpago - este totalmente negro - irrompeu da ponta da arma acertando o monstro no couro esverdeado e lançando-o á uma distância devidamente calculada, porém não o suficiente para vencer. Tiger veio correndo em minha direção e naquele momento meu transtorno de déficit de atenção entrou em curto: como aquele cara conseguia usar uma jaqueta no meio do deserto? Eu sabia que o motivo o qual ele estava usando a jaqueta mas não importava, ainda assim ele deveria estar entrando em combustão espontânea naquele mesmo momento, ou talvez á duas ou três horas atrás. De qualquer modo as maluquices de Tiger eram sempre superadas por ele, me tornando assim, acostumado a suas estranhezas. Ele bateu com a mão direita no chão atrás de mim e a cerrou o punho, quando ergueu sua mão para lutar contra Anfisbena ele tinha em mãos uma espada feita completamente de metal negro - mercúrio, o metal símbolo de sua mãe - ,contra-ponta de cabeça de gato, empunhadura de couro preto, punho em estilo medieval clássico com uma ametista imantada no centro e uma lâmina de 90 centímetros em estilo grego antigo com um minguante desenhado e uma inscrição em grego antigo: λύγκας, do grego antigo, "Lince". Olhei para minha espada, a inscrição em sua lâmina era simples: κυνηγός, Caçador, ou em outras palavras mais difíceis: "Aquele que vem do oeste". De qualquer modo sempre me assustava quando Tiger sacava sua espada, pois ele geralmente tirava ela das sombras. Evocando seus poderes especiais de alquimia. Ele avançou contra Anfisbena e o outro garoto, Drake o seguiu, Drake e Tiger não tinham nada em comum: Tiger tinha cabelos brancos, era um maluco e tatuava-se com símbolos alquímicos estranhos, Drake era mais alto, tinha cabelos loiros e era um assassino profissional de monstros gregos metidos a besta. A única coisa era que os dois tinham um humor parecido e tinham a mesma idade assim como eu. Ah, é. Eu me chamo Red... prazer em conhecê-lo, só que não. Odeio que me toquem sem permissão e não gosto de viver rodeado por pessoas. Ah, e principalmente: ODEIO O CANALHA DO MEU PAI, HADES! Aquele otário imortal abandonou á mim e minha mãe quando fiz um ano de idade e então nunca mais apareceu. Quando fiz treze anos me mandou como presente uma passagem de trem estranha com um endereço que dizia o nome de uma cidade grega: Nova Olímpia. O condutor do trem então me levou á cidade onde Hades me reclamou como seu filho e me deu como presente a minha espada, Caçador. Pelo menos era um presente útil: podia absorver a vitalidade de relâmpagos, chamas ou qualquer outro elemento e guardar um total de cinco cargas de ataque. Agora voltando a luta: Tiger correu na direção de Anfisbena e saltou em suas costas escamosas as duas cabeças levantaram-se da areia e viraram-se para abocanhá-lo mas como ele estava muito abaixo do alcance de seus pescoços o monstro se alto abocanhou ficando com as presas presas nas cabeças Ele fincou a espada no queixo do monstro e arrancou-a várias vezes mas não acontecia nada.
- Morre Bicho dos infernos! Morre bicho dos infernos! Morre! Morre! - Gritava enquanto tentava atacar o monstro, por fim ele fincou a lâmina até a o punho na crosta escamosa de Anfisbena que urrou de dor porém se soltou de suas próprias presas e tentou abocanhá-lo mas Drake saltou girando sua lança nas mãos e fincou a ponta afiada de osso da arma na testa de uma das cabeças do monstro tomando a atenção do mesmo. Saí do choque e ataquei, saltei com um mortal nas costas do monstro e apontei a lâmina de Caçador para a outra cabeça de Anfisbena, a arma estalou com eletricidade e faíscas negras avultaram-se sobre a lâmina disparando um relâmpago de escuridão no olho do monstro que uivou e sibilou caindo de costas na areia do deserto.
- Vamos cair! - gritou Drake que tentava agarrar-se as escamas escorregadias da serpente.
- Isso é óbvio! - disse Tiger abrindo os braços e pulando de costas na direção do chão desértico. Mais uma loucura para a lista do filho da Noite.
Fiz o que era certo e segui Tiger saltando de cabeça na direção do solo.
- Drake! - gritei por cima do rugido do vento em meus ouvidos. - Pule ou vai ser esmagado!
Por ciam do ombro vi Drake usando a crosta escamosa como impulso e saltando atrás de nós deixando sua lança encrustada no focinho reptiliano do ofídio gigante. Quando olhei para frente de novo não vi mais o maluco que nos acompanhava. Será que ele tinha afundado na areia? Não, Tiger daria um jeito de se livrar usando sua alquimia nas sombras e se teletransportando. De qualquer modo meu tempo acabou, cai de cara na areia e afundei.

Quando volteia  abrir os olhos estava em cima de um monte de areia muito irritado tentando se livrar de mim empurrando-me com os braços magrelos revestidos pela maga duma jaqueta branca. Epa. Jaqueta branca? Tiger! Me levantei com dificuldade, a areia escorrendo das minhas costas e me lancei para o lado enquanto  o garoto se levantava respirando com dificuldade. Quando ele ficou apoiado nos joelhos e mãos ainda retomando o folego Drake despencou do teto com um baque surdo cobrindo o outro mais uma vez com areia. Ofereci minha mão á Drake e ajudei ele a se levantar. Tiger se levantou com dificuldade e areia escorrendo de suas costas, ele tirou a jaqueta branca de moletom e amarrou-a na cintura revelando seus braços tatuados por desenhos alquímicos estranhos, ele tirou as luvas revelando dois olhos enormes e negros pontilhados de branco nas costas das mãos.
- Uou - disse ele dando uma olhada ao redor. - Parece a casa da minha avó.
Olhei em volta e não pude deixar de pensar de que se aquilo parecia a casa da avó de Tiger a velhinha deveria ser bilionária. Nas paredes haviam estátuas em ouro maciço de animais - leões, tigres, macacos, cavalos - recostados na parede em cima de pilares em estilo grego esculpidas em mármore branco. Quadros maravilhosos pairavam pendurados á cima das cabeças dos animais. Haviam dois sofás trançados em palha roxa com desenhos de serpentes e coroas. Brasão de uma família real talvez. Troquei um ar de estranhamento com Drake e perguntei á tiger:
- Sua vó é da família real? - disse enquanto resgatava minha espada no chão e colocava ela novamente na forma de anel em meu dedo.
Ele deu de ombros com seu olhar e sorriso maluco á quilômetros de distância dali, possivelmente por que ele nunca falava muito da sua família, ou porque não pensava muito nela desde que chegou a Olímpia.
- Ficaria surpreso em saber quem é minha avó cara. - respondeu com ar sem efeito. - Dígamos que tenho um sangue bem diferente dos outros semideuses.
E só. Aquele era bem parecido comigo, inclusive na aparência. Mas aquilo de sangue raro? Sem dúvidas. O cara era filho de Nyx, a deusa mais antiga de todas, mais poderosa que qualquer olimpiano. Já ouvira uma história na cidade que Hypnos um dia pôs meu tio para dormir e quando Zeus foia trás dele ele se escondeu na mansão de Nyx e o senhor dos céus não ousou segui-lo nem mesmo até o portão. Perto de Nyx Zeus era um garotinho valentão em um playground. Não demorou muito para eu cair na real, assim que Drake se jogou num sofá e pôs os pés na mesa soube que estávamos fritos. Ouvi passos e uma garota surgiu ás nossas costas fechando a escotilha pela qual entramos e nos olhando com um olhar sem ânimo e nem energia disse:  
- O que fazem na casa de minha senhoria? - perguntou a garota, seus olhos não tinham brilho nenhum.
A garota era bonita, cabelos castanhos, olhos cinzentos que em lembravam alguém.... Atena. Aqueles olhos me lembravam minha prima imortal Atena. Uma semideusa talvez? Possivelmente, mas nunca vi nenhuma filha da sabedoria vestida como empregada. Tiger se adiantou e cumprimentou-a como um duque cumprimentaria uma dama da corte.
- Olá, nobre serviçal, poderia pro favor nos levar á sua senhoria? - Mais uma vez me perguntei onde ele aprenderá tanto sobre essas coisas da nobreza.
- Não é necessário. - disse uma voz vinda do corredor ás costas da serviçal. Ela era bonita, olhos amarelos e selvagens porém belos e caridosos, sua pele era branca e de aparência macia, usava um vestido de cauda longa azulado e sorria carinhosamente com os cabelos castanhos longos e cacheados á volta do rosto anguloso como o de uma águia.
- Eu sou a princesa da Líbia. - disse ela amistosamente. - E vocês nobres cavalheiros? Como se chamam?
Eu ia dizer que me chamava "Adeus e obrigado!" e iria embora mas Tiger fez uma mesura formal e respondeu em tom adocicado e nobre como o ronronar de um leão:
- Prazer Vossa majestade! Me chamo Tiger e estes são meus acompanhantes Drake e Red. - e beijou a mão de Sua Majestade.
A mulher fez um aceno coma mão para os sofás e Drake tirou os pés da mesa assustado corrigindo a postura.
- Ahn... desculpe... Eu não queria bem.... Ahn... Você sabe... sujar á sua mesinha... - disse ele sem graça, até os arruaceiros tem respeito pela realeza.
A princesa se sentou no sofá enfrente a nós e nós sentamos ao lado de Drake. Mais quatro serviçais vieram até duas delas tinham cabelos castanhos e olhos cinzentos e eram idênticas a primeira. Perlo jeito eram trigêmeas. As outras duas eram bem diferentes. Uma era loira como Drake e tinha olhos vermelho sangue, obviamente uma filha de Ares, já que era bonita, impossivelmente bruta e atlética. A ultima porém parecia ser única, tinha cabelo ruivos lisos presos em um coque para trás e possuía olhos de um verde intenso como o mar. era a mais linda das serviçais. Era tarde demais quando percebi que á estava lhe encarando mas ela não pareceu perceber nada. Lá no fundo entendi uma mensagem em seus olhos sem brilho: Socorro. Sim eu posso falar com almas fazer oque. Isso é bem estranho. Mas mais estranho ainda era que a mensagem parecia perdida como se estivesse sedendo aos poucos á um enforcamento.
- Você tem muitas empregadas majestade. - disse me sentindo desconfortável de repente, mais do que normalmente sinto quando estou rodeado por muitas pessoas. - Como as contratou?
Ah! É uma longa História... - disse ela mas percebi que ela estava escondendo algo, de relance percebi que Tiger pensava o mesmo, Drake porém parecia á vontade olhando para as trigêmeas. - Vocês sem dúvida não irão querer ouvir.
Ela estalou os dedos e a garota parecida com Drake se foi no corredor e voltou com uma bandeja com xícaras de chá e um bule em uma mão e um enorme prato com biscoitos de chocolate no outro. Ela colocou-os na mesa e fez uma mesura para nós voltando para o lado das outras quatro serviçais á nossa esquerda.
- Agora senhor Tiger, você poderia me dizer onde aprendeu seu enorme cavalheirismo? - disse ela sorrindo para o garoto enquanto pegava um biscoito e uma xícara de chá, Tiger fez o mesmo mas não em atrevi á ocar no chá, Drake pareceu não ligar.
- Assim como a de como conseguiu suas servas também é uma longa história princesa. - disse ele. Seu tom ainda era calmo e controlado, mas era impossível saber o que ele pensava quando ele queria, afinal sua mãe era a deusa dos mistérios.
- Muito bem. - disse eu me concentrando e tentando me concentrar no clima lá de fora. Apesar de Zeus ser meu tio, eu tinha alguns dons fornecidos por ele, como poder sentir o clima se estiver em um lugar coberto ou saber as horas apenas com o movimento do sol. - São 17:47. Poderemos partir talvez em meia hora assim que anoitecer. Talvez encontremos algum lobo ou lince do deserto que nos ajude. Drake sabe se a sua lança ainda está em ciam da casa? Anfisbena ainda está lá?
Drake demorou pra responder mas Tiger estalou os dedos diante de seu nariz e ele pareceu despertar, ele fechou os olhos e pareceu tentar se concentrar.
- Infelizmente... - disse ele voltando a abrir os olhos. - Parece que aquelas escamas gigantes não vão sair para um passeio antes de se vingar de nós.
- Meninos! - Disse ela com uma voz esganiçada que pareceu um sibilar. - Vocês não vão sair tão cedo! Quer dizer... É perigoso, as noites no Saara são escuras e tempestuosas! É muito perigoso que vocês partam.
- Se é assim dai-nos licença, princesa. - disse Tiger como se fosse um leão pronto para dar o bote, enquanto se levantava do sofá. - Pois estamos indo agora.
O sorriso da senhora sumiu ela cruzou as pernas que começaram a se fundir e tomar um tom verde escamoso. Seus olhos amarelos se transformaram em fendas verticais reptilianas e uma língua bifurcada dançou entre seus lábios. Garras cresceram no lugar de suas unhas.
- Muito bem, semideuses. - disse ela pegando algo que não havia notado em ciam da mesa: bonecas simples feitas de pano, cada uma delas era idêntica á uma serviçal. - Logo eu tomarei seus corpos omo meus servos. Você em conhece não é Duque de Aldebarã? Você conhece a lendária Lâmia!
Tiger sacou sua espada e deu um mortal para trás mas a garota ruiva o interceptou com um chute nas costas interrompendo sua fuga teatral fell like a Chuck Norris e ele caiu de costas no chão ficando de pernas pro ar atrás do sofá. Drake e eu nos levantamos de um pulo e nos preparamos para o combate. Drake cerrou os punhos e preparou-se para uma luta copro-a corpo com os punhos na frene do rosto, m um movimento rápido Caçador surgiu na minha mão e apontei sua lâmina para a mulher monstruosa á minha frente mas algo me acertou na cabeça e fui lançado para o lado. Quando tentei em levantar vi-me sob o pé de uma das trigêmeas possuídas de Lâmia.
- Você perguntou onde consegui minhas servas. - disse Lâmia se levando em sua cauda coleada e lançando um sorriso frio com suas presas de serpente. - Bem, então o mais justo é eu lhe contar a verdade. Simone, a filha de Ares foi a primeira, faz três anos se em lembro bem. Ela estava em missão assim como vocês dois e por acaso caiu em minha casa, eu a adotei como minha servente e então sete anos depois eu encontrei Melody, Cillen e Naya nas ruas de Luxor, só tinham três aninhos pobrezinhas, eu as segui até o orfanato e ás adotei então lhes tornei minhas serviçais também. E á dois meses atrás, depois de quinze anos, eu encontrei o tesouro da minha coleção, ah sim. Minha linda Jessica. Ela tentou me roubar em Luxor, sabe? Mesmo ofendida eu decidi colocá-la em minha coleção, um sangue raro desses não é de se deixar perder não é mesmo? - Drake atacou a monstruosa mulher serpente mas Simone saltou em sua frente e ergueu o braço direito parando o punho do garoto em pleno ar, em seguida ela abaixou-se e esticou a perna esquerda formando um círculo completo em um giro rápido derrubando o cara no chão. Lâmia voltou-se pra mim novamente. - Sabe, essas garotas são realmente boas Red. São minhas bonequinhas. São tão ótimas que as vezes são bonecas de ação, mas são sempre minhas bonequinhas de pano.
- Boneca de pano! - gritou Tiger ficando de pé no sofá, com um golpe legítimo de kung fu. - Ah, sua bruxa escamosa, não acredito que está usando isso...
As sombras da sala de estar começaram a formar uma nuvem escura e assustadora á volta do semideus. Lâmia sibilou irritada e apontou para Tiger.
- Tire seus pés sujos de ciam do meu lindo sofá seu presunto defumado! - ela disparou um raio de energia rosa e azul na direção de Tiger derrubando ele no chão novamente com o impacto. - Agora levante-se meu bonequinho! Levante-se e me obedeça.
Para minha angústia Tiger se levantou apresentando um olhar inexpressivo e um rosto sem sorriso.
- Asim está melhor. - disse o monstro. - Quanto aos outros dois...
As garras do monstro faiscaram mais e um raio veio em minha direção. Houve um clarão e quando me dei conta havia uma lâmina de metal negro sobre meu peito e uma garota de cabelos castanhos caída do outro lado do cômodo. A lâmina de Lince faiscava e brilhava agressiva.
- Boa tentativa princesinha! - disse Tiger com seu sorriso maluco. - Mas tá precisando se esforçar mais...
Ele avançou mas a linda garota ruiva que esqueci o nome mais uma vez o interceptou, desta vez coma ajuda das outras gêmeas, e segurou seu braço com a espada e dando um duplo chute na boca do estômago do cara. Não sou de sentir pena mas já havia sentido um chute daqueles e me encolhi em respeito ao cara.
Tiger avançou novamente. Ele saltou usando a parede como piso e esmagando os quadros finos de Lâmia a cada passo e com uma cambalhota apareceu atrás de Jessica - ae, lembrei o nome da garota ruiva! - Ela girou e tentou-lhe lhe atingir nas partes baixas mas ele a interrompeu no ato e e atingiu seu estômago com a contra-ponta da espada, mas ela se recuperou e agarrou-lhe o braço da espada de novo fincando a espada no peito dele e jogando-o do outro lado da sala.
- Hora de levantar! - gritou Drake e nos levantamos sincronicamente. Ele segurou o braço de Jessica e jogou-a por ciam do ombro em um perfeito golpe de jiu-jitsu. As gêmeas avançaram contra ele assim como Simone, porém só de sacanagem agarrei a minha espada no chão e apontei a lâmina de Caçador para as garotas que voaram com o poder da descarga estática negra. Lâmia sibilou feroz.
- Você quer mesmo desafiar-me herói? - perguntou ela entre as presas.
- Eu não sou um herói! - respondi e ataquei com minha espada.
Disferi um golpe de baixo para cima mas Lâmia desviou facilmente para o lado. Drake tentou uma voadora mas o monstro abaixou-se e segurou-lhe o pescoço e jogou-o do outro lado da sala.
Do mesmo lado da sala no qual Drake foi jogado uma voz muito, MUITO irritada gritou:
- MAS QUE DROGA É ESSA CARAMBA? EU SÓ APANHO NESSA BAGAÇA?! - Tiger veio correndo com a espada em mãos, a ferida no peito não existia mais, mostrando apenas um buraco na camisa o qual mostrava o peito do garoto. Ele saltou com um mortal e atingiu Jessica na testa ela cambaleou e senti a força espectral dela voltar ao normal, quando ela abriu os olhos eles tinham um brilho cansado e assustado. Tiger deu um giro completo e quatro cabeças de garotas fizeram um baque surdo ao cair no chão. Lâmia sibilou e me atingiu no peito com a cauda, fui lançado na mesma direção que Drake e caí ao lado do corpo moribundo do mesmo. Me levantei e uma vertigem em atingiu. Tive um vislumbre de Tiger atacar Lâmia evocando serpentes de sombras que a enrolavam e picavam, mas ela conseguia se livrar das sombras com facilidade e atingiu Tiger com um arranhão no peito. Ele caiu no chão, porém fincou Lince numa fenda entre as escamas de lâmia que avançou aos poucos em minha direção com o rosto cheio de fúria. Ela fincou suas garras no meu pescoço.
- Você, agora irá me pagar filho de Hades... - sibilou ela, suas presas gotejando veneno no chão á centímetros da minha cabeça. - Você ajudou á matar minhas criadas. Agora irá pagar!
Olhei de relance para atrás da monstruosa mulher serpente e focalizei um lampejo dourado e alaranjado. Jessica. Lâmia urrou e se virou para trás, uma estátua de leão dourada aos seus pés. Foi minha deixa agarrei a espada e apontei a lâmina para minha adversária. Um relâmpago negro lançou-a para o outro lado da sala. Me levantei com cuidado a espada apontada para o monstro.
Um simples lembrete. - disse calma e sinistramente. - Se não quiser engolir um relâmpago negro de novo. NÃO TOQUE EM MIM NOVAMENTE!
Avancei e percebi que Tiger também fazia o mesmo, rindo como um louco. Velozmente cortamos Lâmia ao meio enquanto ela lançava seu ultimo grito de dor. As partes do corpo dela caíram em forma de pedra no assoalho e viraram pó em seguida. Guardei minha espada e virei-me para os outros.
- Preparem-se para partir.
- Partir? Eu também? - perguntou Jessica ás costas de Tiger.
- Ninguém fica para trás, garota. - disse em resposta.
Começamos a nos preparar.

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Mensagem por Dark Tiger Dom 1 Dez - 13:55




Fuga dos Garotos malucos!

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"

J
E
S
S

-Semideuses? - disse eu sarcástica. - Ah, claro! Porque não! Meu pai é um imortal fodelão que sai atirando raios por aí e catando mulheres.
O garoto de cabelos brancos não me olhou nos olhos e continuou olhando aquele Tablet que aparecera do nada, mas assentiu de um jeito sério mas maluco:
- Mais ou menos. - disse ele. - Se seu pai for Zeus, é isso mesmo.
Revirei os olhos enquanto pegava minhas coisas. Roupas limpas de Lâmia, garrafas d'água e - não conte á ninguém - o coelhinho de pelúcia de uma das outras serviçais enfeitiçadas da bruxa. Dois meses. Foi presa em uma boneca por dois meses. Isso era sério?
- E a Lâmia? O que ela é? - perguntei.
Pela primeira vez em quatro horas meu vigia abaixou o tablet e olhou pra mim. Seu olhar maluco me avisava que não deveria deixá-lo perto de um maçarico. Achei que ele ia materializar aquela espada negra que eu usei para empala-lo antes de ele me livrar do feitiço mas ele só abaixou os olhos e respondeu:
- Lâmia, era uma semideusa... - disse ele então percebeu minha expressão de espanto(é claro, você não acharia que ia acabar como um monstro que já foi um semideus, não?) e acrescentou rapidamente: - Quer dizer, á uns três mil anos atrás. Ela era filha de Hécate e do Rei da Líbia. Quando se tornou rainha o próprio Zeus foi atraído por ela e ambos tiveram dois filhos juntos. Hera, por puro ódio, matou as crianças de Lâmia e a transformou em um monstro bebedor de sangue ainda piro que os vampiros clássicos. Ela podia matar os homens usando sua magia para arrancar seus corações e depois bebia todo o sangue deles. Mas sua maldição não parou por aí: Hera pôs-lhe um feitiço que não a permitia fechar seus olhos nem dormir fazendo que a dor por perder seus filhos fosse eterna. Mas pelo jeito ela conseguiu um jeito de fazer a dor passar. Enfeitiçando semideuses.
Não discuti. Sabia o que ela podia ver. Eu fora seu alvo. E as pobres garotas mortas na sala de estar de Lâmia também sofreram muito, tanto que nem aguentaram tanto tempo quanto eu. O garoto se levantou do sofá do quarto de serviçais de Lâmia e se esticou, em seguida jogou o tablet para trás e o objeto evaporou no ar dissolvendo-se em algo negro e espesso.
- Como você faz isso? - perguntei colocando a mochila no ombro.
Ele me deu um sorriso assustador. Ele até que era bonitinho, mas me assustava de um jeito que eu não compreendia. Ele tinha os braços todos tatuados com desenhos estranhos e nas costas das suas mãos haviam dois enormes olhos negros pontilhados de branco, como se fossem olhos feitos de noite, pontilhados de estrelinhas brilhantes. Seu rosto era atemporal de um modo que ele poderia ter treze ou vinte e cinco anos, tinha olhos lilases com um brilho engraçado e sinistro e usava um corte de cabelo repicado para o lado e alto, muito parecido com o do outro garoto que junto dele matara Lâmia. Aqueles garotos me salvaram e eu nem agradeci? E daí. Eles até que eram bonitos... tá bom, muito bonitos... mas eram malucos, pareciam querer apenas me enganar e me jogar fora como casca de banana. Muitos já haviam feito isso. Minha mãe principalmente.
- Alquimia. - disse ele enquanto pegava uma mochila de trás do sofá(que tinha certeza que não estava lá alguns segundos atrás). - As sombras são uma grande fonte de alquimia. Agora chega de perguntas. Vamos andando temos muito o que fazer, Red e Drake estão esperando para partirmos.
E saiu pela porta do quarto comigo as suas costas bolando um plano para escapar deles no meio da viagem.

Aquele tal de Tiger era um ninja ensandecido só pode. Escapei da primeira vez quando Red explicava o plano, foi uma pena deixá-lo para trás, ele ficava tão lindo quando estava sério. mas continuando: abri a escotilha e pulei para o deserto corri por mais ou menso duas horas quando algo caiu em cima de mim. Achei que fosse a tal cobra gigante que atacou os meninos antes, mas não era tão pesado e parecia MUITO peludo. Com certa dificuldade me virei para o alto e vi um brilhante sorriso já conhecido e uma língua gigante e molhada tapando minha cara.
- Ei! - gritei. - Argh, pare! Pare!
Tiger desceu e afagou a orelha do enorme animal em cima de mim.
- Já fez seu trabalho Kath. - disse ele com seu sorriso maluco brilhando no escuro. Sacou um enorme bife que apareceu em sua mão e entregou-o para o animal que comeu-o feliz e saiu de cima de mim - Boa garota!
Me levantei com cuidado. Agora eu podia ver com mais clareza o animal, Kath era uma loba com pelos brancos que irradiava uma luz ardente como o sol, bonita e carinhosa, porém tão ensandecida e selvagem quanto Tiger.
- Você tem uma loba de estimação? - disse embasbacada. - Mas como...onde...quando...?
Kath uivou triste e lambeu meus pés.
- Kath, não é uma loba. - disse ele olhando pro céu. - Ela é uma nibelungo.
- Nibelungo? - agachando e tentando tomar coragem para acariciar o animal. - Não são aqueles anões da mitologia nórdica? Um deles foi transformado em dragão porque roubou o anel sagrado os nibelungos... Acho que é isso... Fafebook? Fafentoinho? Fafinudo?
- Fafnir! Esse é o nome. - disse ele virando-se pra mim, o que, sem dúvidas, não foi uma boa ideia pois no momento em que tirou os olhos do céu uma massa escura e gritante surgiu entre as nuvens de areia e caiu em cima de Tiger formando uma pilha de garotos.
- Ai, pelo menos caí no fofo... - disse Drake se levantando e se esticando.
- Ei! - gritaram Tiger e Red em uníssono.
Ajudei Red a se levantar e dei um tapa na cara de Drake e Tiger. Kath, a nibelungo lambeu o rosto do dono e ele afagou-lhe a orelha novamente.
- Da próxima vez que fugir procure não cair em um lugar tão perigoso. - disse Red olhando de um lado para o outro. Drake fazia o mesmo.
Tiger tapou os olhos com as mãos e os olhos nas costas das mesmas brilharam e piscaram.
-Está próxima. - disse ele. - Podemos fugir, estamos próximos o suficiente de Luxor para que eu nos teletransporte com a alquimia das sombras. Mas pode dar errado e nos empalar na ponta da pirâmide.
- Vocês dizem que são semideus, mas falam de mitologia nórdica e egípcia também? - perguntei e me arrependi de ter gritado tão alto.
Houve um rosnado na escuridão e um sibilar em seguida.
- Tiger! Teletransportar! Agora! - gritou Red, mas uma cobra do tamanho de um televisor LCD 50 " puxou o semideus maluco para a escuridão, sibilando.
- Ótimo! Estamos com apenas uma arma. Não temos como vencê-la. - gritou Drake contra o rugido do vento.
Corri na direção da serpente mas não encontrei nada além de uma carcaça rasgada e ensanguentada. Olhei por cima do ombro e vi a coisa mais horrível do mundo: um leão com a juba ensanguentada, tinha na testa dois chifres espiralados de carneiro e seu corpo era o de um bode na parte da frente e o de uma pantera na parte de trás do qual saía uma cauda escamosa cor de ferrugem. Percebi que a cauda daquela cosia era uma serpente viva. O monstro rugiu mas uma parede maciça de pelos brilhantes entrou na minha frente e atirou aquela estranha colagem de animais para o lado explodindo uma duna, o leão rugiu. Uma combinação estranha decrepitar de fogo, sibilar de cobra-coral, balido de bode e centenas de rugidos felinos, mas é claro que era assustador já que imediatamente uma bola de fogo explodiu contra Kath que voou um metro de distância e explodiu mais areia. Red avançou contra o monstro e ergueu sua espada estranha evocando um raio negro que atingiu a lâmina e desapareceu no escuro da noite do Saara.
- Engole isso bocudo! - ele enfiou a lâmina no cangote do monstro e o dorso da besta explodiu em pedra calcária em seguida transformando-se em seguida em mais areia e se misturando ao deserto. Red então caiu de joelhos no chão.
- Red! - gritei.
- Oh, shit! - xingou Drake correndo até o moribundo.
Quando alcançamos o garoto, ele estava pálido e suava frio. Coloquei minha mão em sua testa. Ele ardia em febre. Drake olhava fixamente para perna dele boquiaberto, não tinha prestado muita atenção antes mas ela estava com um talho horrível e sangrento.
- Aquela cosia era venenosa? - perguntei assustada.
- Sem, dúvidas... - balbuciou Drake. - Era a Quimera. Já tinha encontrado ela uma vez. Esse é o ninho dela, o veneno dela mata em oito horas. Temos que levar ele pra cidade e esperar o Tiger ou levar o Red pro subterrâneo.
- Como assim esperar o Tiger? - perguntei irônica. - Aquela coisa estraçalhou ele! Não tme como ele encontrar a gente!
- Você acha que isso vai deter ele? - gritou Drake, pude ver uma explosão raiva em seus olhos. - Por acaso, adiantou empalá-lo na casa de Lâmia? Adiantou de alguma coisa? O Tiger pode voltar dos mortos desde que seu corpo esteja nas sombras, faz parte de sua autorregeneração mágica. Até o amanhecer ele estará de volta. Mas temos que ajudar o Red, e se você ficar fugindo isso não vai adiantar.
Ele pegou uma corda na mochila e amarrou meus pulsos um tanto forte demais. Ele pegou a ponta sóbria da corda e puxou-me enquanto carregava Red nas costas.
- Um pato...  delirou o moribundo. - um pato bem grande...
- Você vai ficar bem garoto estranho... - murmurei baixinho para o doente. - Nós vamos curá-lo.
- Vamos. - alertou Drake, com uma carranca, definitivamente, assassina. - Temos que sair do deserto antes de amanhecer ou Anfisbena vai tentar se vingar... e também tem Aracne...
Ele não concluiu o pensamento, mas pelo modo que me puxou mais depressa percebi que seria tão ruim quanto Lâmia ou Quimera.

Chegamos á Luxor assim que o sol se ergueu nas colinas. O comércio estava abrindo, e tinha várias cabras mortas em cercadinhos de madeira enquanto criancinhas choravam á seus lados, as mães tentando consolá-las. Por algum motivo me lembrei da minha pequena cabrinha, Hailly que também foi morta em uma noite em Luxor.
- Continuam abatendo as cabras de noite e culpando o chupa-cabra? - murmurei de cenho franzido.
Drake virou-se com Red em seu ombro, sua expressão era séria e assustadora.
- Você é Luxoriana, não é? - perguntou.
- Sim. - respondi sem entusiasmo.
- Um pequeno segredo. - disse ele ainda me puxando pelos pulsos que já estavam a ponto de sangrar. - O chupa-cabra realmente existe apesar de não ser como você pensa que é.
Eu o encarei. Aquilo só podia ser brincadeira. O monstro que me assustara por toda minha infância existia de verdade? Se existia, aqueles caras pelo menos deveriam matá-lo. Fazer um favor á todos em Luxor, mas não sei se teria tanta sorte. Olhei para o final da rua e vi uma construção em pedra calcária e carvalho, uma casa simples pintada de verde-água, estava de volta ao lar.
- Podemos parar ali - apontei. - É onde eu morava antes de Lâmia me enfeitiçar.
Drake ergueu uma sobrancelha, antes que ele falasse algo Red murmurou.
- hmmm, peito de peru...peitos...de garotas...
- Ok. - disse o garoto, sua expressão suavizando. - Vamos lá. Onde estão suas chaves?
Ele perguntou amarrando a ponta sobressalente da corda numa cerca. Ele pegou minha mochila e vasculhou-a, em seguida fez o mesmo com meus bolsos até achar uma pequena chave dourada com um chaveiro de Pokémon - Jigglybuff, amo. -  ele me desamarrou e seguimos até a casa.
Ao entrar, me senti quase como se estivesse voltando pra casa novamente. Infelizmente eu estava amarrada á minha pia da cozinha enquanto um garoto maluco agarrou um presunto enorme da minha geladeira e começou a desfiá-lo com os dentes sentado no meu sofá com os pés na mesinha de centro.
Revirei os olhos. Red estava deitado delirando no outro sofá. Se Tiger fosse voltar, tomara que fosse rápido. Red estava agora completamente verde, suas veias apareciam roxas na pele, enquanto ele soltava murmúrios sem sentido sobre um canalha divino e sua mãe.
- Tiger disse que eu tenho sangue e raro e antigo... - ponderei, enquanto Drake pegava uma garrafa d'água na geladeira. - O que isso significa? Será que eu sou como vocês? Uma semideusa?
Drake demorou para responder, ele olhava pela janela da cozinha coma garrafa na mão.
- Se eu fosse você eu não desejaria isso. - respondeu o garoto sério. - Para os heróis gregos não existe final feliz.
- E a loba de Tiger? - perguntei acabando de me lembrar do animal. - Não deveríamos tê-la trazido junto de nós?
- Kath sabe se cuidar. - sorriu. - Assim que Tiger acordar, ela virá junto com ele até nós. Tiger pode curar Red, e te explicar melhor sobre a mitologia. Algo que os mortais comuns nem imaginam.
Não respondi e nem ignorei. A corda já estava fazendo meus pulsos sangrarem e estava apertada demais para que eu me soltasse. Dei um chute na garrafa de Drake e a água voou para o seu rosto. Ele se curvou.
- Me solte! - disse. - Tiger não vai voltar! Ele morreu! Temos que levar red pro subterrâneo como você disse antes.
Para minha surpresa Drake obedeceu e me soltou ficando em posição de sentido.
- Pegue Red, e me siga. - ordenei e olhei pela janela. - Vamos nessa.

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Mensagem por Dark Tiger Seg 16 Dez - 15:14




Eu Tomo chá com uma princesa fantasmagórica e luto com meu colega possuído.

I Like move move! I like... Move! And there? He thought I was crazy enough Princess of Egypt? Will taking the horse from rain, baby!

"

T
I
G
E
R

Aviso: Aconselho clicar no link e ouvir a música quando estiver lendo a batalha ficar mais intensa.

Nota Mental, nunca dar ás costas para uma Quimera que pode te estraçalhar. Ela irá te estraçalhar. Acordei com um arrepio horrível na espinha, e assim que abri os olhos uma conhecida - e muito molhada - língua gigante lambuzou meu rosto. assim que a loba parou de me lamber e espanar a areia desértica com seu veloz rabo lupino, percebi que não estava mais no meio do deserto. Quer dizer, ainda estava no deserto mas não na areia, sem sombra nenhuma, estava sob um coqueiro em um oásis. O carro do sol brilhava no alto do céu, Kath estava sentada brilhando á minha frente, obviamente feliz pro eu estar bem. Me concentrei e coloquei a mão na sombra do coqueiro, imediatamente um enorme rosbife em um prato de ração para mascotes, coloquei á minha frente e vi Kath devorá-lo em segundos, acariciando suas orelhas.
- Aonde, você em trouxe garota? - perguntei, me levantando.
Olhei em volta mas não vi anda além de coqueiros e um belo lago de água azul e cristalina. Não era uma miragem, eu podia saber se fosse, minha mãe é a deusa dos mistérios e dos segredos do deserto, miragens não afetam á mim e meus irmãos. Enquanto pensava nisso avistei uma figura na outra margem do lago, e infelizmente eu conhecia esse alguém. Pronto para levar uma bronca caminhei na direção da garota no caminho um coco caiu ao meu lado passando de raspão pro minha cabeça, não me importei, e continuei andando.
- Que bom que melhorou... - disse a garota, seu sorriso era frio mas carinhoso ao mesmo tempo, sua voz era melodiosa e doce, como uma enorme leoa querendo atenção de seu adestrador. - Junte-se á mim em um chá.
- Claro princesa. - fiz uma mesura de má vontade e me sentei junto a garota.
A Miss Gasparsinho, era realmente bonita como deveria ser uma dama da corte, vestia um vestido de cauda larga da mesma cor que seus olhos, cabelos e pernas: branco como o gelo do Polo Norte. No peito quando seu vestido acabava em um tomara que caia ela usava um grande laço de mesma cor, estava sentada á uma mesa de vinho como as que haviam no palácio de minha avó. Sim, minha avó é uma dama da corte. Não vem ao caso.
- Estranho vê-la em um lugar tão horrível, senhorita. - disse pegando uma xícara da mesa e colocando um pouco de chá do buli. - Veio até aqui apenas para em ver, Macária?
Pude jurar que seu rosto ficou um pouco rosado mas ela era pálida demais para que eu percebe-se detalhadamente.
- Não... Sim... Quer dizer... - balbuciou, seu sorriso momentaneamente trocado por uma expressão estranha que me fez rir como um louco por dentro. - Eu vim por você... mas na verdade, vim pela minha proposta.
- Ah, sim...
Senti um gosto amargo na boca. Macária era a deusa dos fantasmas, uma deusa realmente poderosa. Mas precisava de minha ajuda, assim como minha avó. E eu tinha que escolher entre a minha família mortal e minha família divina. Isso era difícil. Mas até agora estava seguindo o conselho de Buda e indo pelo caminho do meio: fugindo de ambas as convocações. Olhei para o lado, Kath esperava pacientemente para que acabacemos o chá.
- Mas também - completou Macária. - vim para ajudá-lo com sua profecia.
- Ah, ótimo. - disse revirando os olhos.
A princesa voltou a sorrir como se dissesse: você se diverte com minha expressão e eu com seu tédio!, tomei um pouco de chá e um prato de biscoitos surgiu na mesa. Macária pegou um e mastigou sem deixar cair nenhuma migalha no vestido.
- Peço que recite-a, por favor. - disse a adolescente.
- Claro - respondi, mesmo sendo um senhor do mistério eu não gostava de profecias, eu apenas tinha uma facilidade maior de desvendá-las. Porém ainda assim eu demorava um pouco para tal feito. E eu infelizmente já havia percebido do que se tratava aqueles versos.

Do mar nascido,
tesouro sublime, inestimável;
Do deserto deve ser recuperado!
Para acionar a alavanca,
da iminente corrida contra o tempo.


Enquanto narrava o provérbio divino, o sol pareceu momentaneamente escurecer, como acontece quando uma nuvem entra em sua frente e cobre sua luz. Macária suspirou e olhou para seu biscoito. Ela também parecia meio chateada de ter que falar sobre profecias, mas começou:
Você sabe o que é o tesouro, certo? - perguntou, sem exitar respondi:
- A garota ruiva na casa de Lâmia. - respondi sem pensar duas vezes. - Se ela é nascida do mar, imagino que ela seja a de sangue raro que me falou, em sua última visita.
Ela demorou um pouco para responder, porém assim que o fez sua sobrancelha esquerda subiu.
- Me surpreende, que esteja lembrado. - falou com tom de ceticismo. - Você parecia tão alheio á conversa... Mas, sim. Ela é a semideusa de sangue raro que você deveria encontrar. Presumo, também, que você sabe á quem ela puxou em sangue.
- Poseidon. Isso é nítido. A profecia diz, "Do mar nascido, tesouro sublime, inestimável". Se ela nasceu do mar isso significa que ela é filha dele. O que explica muita coisa, ela é a primeira filha mulher de Poseidon em bilhões de anos. A última foi Atalanta.
A deusa dos fantasmas pegou mais um biscoito e tomou um gole de chá, seus olhos se fecharam enquanto ela tomava o conteúdo da xícara e sua pele parecia um pouco menos pálida e mais humana. Uma adolescente normal, preparada para ser uma linda e justa rainha quando chegasse a maioridade.
- Correto. - exclamou solene. - Ela, mesmo sendo mortal, tem um grande futuro. E você também, afinal, resgatando-a, você e seus companheiros acionaram a alavanca para uma corrida contra o tempo. Só as Moiras sabem o que isto queira significar.
Fiz o que qualquer um nunca pensaria em fazer na frente de uma deusa emplumadinha e toda certinha. Afastei a cadeira e cruzei meus pés sobre a mesa de vinho. Ela deu um tapa em minhas pernas mas eu nem liguei, ela franziu o cenho e apertou os lábios obviamente irritada.
- Uma corrida contra o tempo, obviamente significa começar uma guerra. - disse tirando das sombras sob meu acento um palito de dentes. - Quando estive na casa de Lâmia, fiz uma conversa mental com a bruxa. Ela disse que um deus menor estava se rebelando e junto de um semideus, evocando um exército para lutar á favor do tempo. E o tempo é aquele cara muito foderoso chamado...
- Quieto! - gritou a princesa se levantando. Olhou aflita para os lados. - Ele é poderoso o suficiente para nos ouvir mesmo daqui, dizer seu nome é perigoso. Nomes tem poder, principalmente os Deles!
- Tudo Bem. Não direi. Mas este ahn... meliante, é o tempo, ele vai querer seu lugar de direito. E não via demorar para seu despertar se vocês cuecas e calcinhas divinas não fizerem algo.
Macária sentou, supostamente melhor de não ouvir aquele nome. Também estava feliz por não dizê-lo.
- Vamos tratar agora de minha proposta. - falou Macária pegando um biscoito, fiz o mesmo desta vez. - Você a aceita?
Olhei para Kath ao lado da mesa, ligeiramente desconfortável.
- Eu pensei bastante e não tenho certeza se deveria aceitar. - respondi. - O que eu iria ganhar com isso afinal?
- Status? - informou Macária, levantando sua sobrancelha novamente. - Você aceita?
Olhei para o céu em busca de resposta e respondi:
- Não sei, se quer tanto aprender como fazer alquimia não seria mais fácil fazer como você fazia nos tempos antigos? Me matar e absorver meus conhecimentos?
Ela pareceu ponderar a ideia mas em seguida olhou novamente para mim e disse:
- Não posso. Você é imune a magia, principalmente á magia da morte. Eu teria que matá-lo do jeito mais difícil e do mesmo modo você se regeneraria e teria seus conhecimentos de volta. - ela pegou mais um biscoito e comeu devagar enquanto eu pensava.
- Certo, eu aceito. As aulas começam daqui á uma semana, esteja na porta da minha casa ás onze horas na quarta feira. - respondi já me levantando. - Agora, vou atrás de uma garota que me deixou no meio do deserto e um par de caras que a seguiram.
Caminhei até Kath e acariciei-lhe a orelha. Ela lambeu meu rosto por dez ou vinte minutos até que eu pedi que parasse.
- Boa garota, volte para a cidade. Eu vou indo. - assim que ordenei ela começou a brilhar mais ainda e se transformou em luz solar espalhando-se no ambiente com uma onda de calor.
Enquanto isso eu corri na direção do deserto. Fechei os olhos que imediatamente se adaptaram: as sombras se ornaram meus olhos e logo eu vi quem eu procurava: a garota, Jessica, junto de Drake que carregava Red nos ombros, este verde e com as veias saltadas para fora. Obviamente ele fora envenenado enquanto tentava bancar o herói contra a Quimera. Então foquei minha visão em mina própria sombra, de modo que eu pudesse ver eu mesmo sem esbarrar em alguma coisa ou dar de cara com um coqueiro, me concentrei até sentir o suor descendo por minha coluna e então saltei no segundo seguinte eu era um leão branco adulto correndo pelo deserto na direção de um rochedo. Abri os olhos focando agora em minha visão normal e usei a alquimia nas sombras do rochedo desaparecendo nas mesmas.

Quando voltei a ter forma física estava correndo por uma caverna. Meus passos não faziam barulho e meu olfato e olhar super avançados logo localizaram minha presa: uma dupla de semideuses logo na entrada. Diminui o passo e cheguei de supetão atrás de uma rocha que dava para a abertura da caverna e ouvi a conversa.
- Coloque-o aqui na caverna. - ordenou a ruiva, e Drake com olhos cristal como água deitou Red no chão com cuidado.
Imediatamente o filho de Hades começou a se auto regenerar, recuperando a cor, suas veias perderam visibilidade. Ele abriu os olhos e piscou com as pálpebras pesadas, tentando focalizar a visão e então ele entrou para mim atrás do rochedo e seus olhos se arregalaram.
- L-Leão??? - balbuciou mas então logo caiu no sono de novo.
Me escondi atrás da pedra quando Jessica virou-se para ver para onde ele apontara, por sorte ela não me viu, encarou Drake, este ainda olhando com olhos vazios como um poço de água para a garota ruiva como se aguardasse novas ordens. Jessica deu um último olhar de esguelha para trás para ver se havia alguma coisa atrás da rocha e virou-se para ele ordenando:
- Cuide da entrada da caverna, não permita que ninguém chegue até aqui. - Drake fez uma mesura e virou-se para o lado de fora observando atentamente a paisagem tomada pela luz do sol desértico lá á fora.
A sua ordenante então voltou-se para Red, colocando um pano molhado em sua testa, ela começou a limpar o rosto empoeirado do garoto e foi aí que coloquei o plano em prática. Me esgueirei atrás de Jessica e então rugi o mais alto que podia, a garota gritou e caiu em cima do paciente, seus peitos cobrindo rosto do filho de Hades, quando conseguiu se levantar eu já tinha voltado a forma humana, tirado uma foto, postado no Facebook e já tinha sete comentários.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk! No Coments, Tig!, disse Stuart Lennua(sim esse é o nome dele), filho de Hermes.
haushaushaushaus, Red é sortudo em!, exclamou Kennedy Cryerclay, filho de Eros.
Hmm, ousada em?, disse Kyana Crystalline, filha de Afrodite.
Não gostei. Deveria ser eu aí no lugar do Red u.u', comentou Brian B. Brago, também filho de Afrodite.
TIGER! SEU RETARDADO PARE DE POSTAR ESSAS COISAS FEIAS!, disse Millian D. Fragonna, minha meia-irmã de oito anos.
Bitch please, eu sou imparável! u.u', respondi á Millian.
QUEM É ESSA VADIA COM O RED-KUN??? ELE É SÓ MEU!, gritou Kyoko Asura, filha de Apolo.
Que pena... Achei que o Red tinha bom gosto :C..., disse Karina Raven, filha de Hefesto.
Você foi solicitado á jogar Monster Legends por Dioniso, Fodelão do Olimpo., não pera... isso não é comentário não...
A garota virou-se assustada para mim, seus olhos estavam arregalados, olhou para minhas roupas ainda esfarrapadamente estraçalhadas e afastou-se pisando em uma parte nada confortável de Red que se curvou e gritou de dor depois caiu de volta no sono. Jessica se afastou dele sem tirar os olhos de mim, Drake estava agora ao seu lado ainda olhando para fora.
- De onde você saiu? - perguntou ela em tom esganiçado.
- Red já respondeu esta pergunta. - me concentrei e voltei a forma de leão, minha voz ficou mais grossa e parecida como a de um monstro selvagem. - Surpresa! Minha mãe é a deusa dos predadores fazendo dupla com Apolo e Ártemis dois de seus afilhados olimpianos. Posso me transformar em qualquer predador... ou símbolo animal de poder dela.
Mudei de forma de novo, me concentrei numa forma pequena, felpuda, cinzenta, com um enorme rabo anelado e olhos amarelos fofinhos. Imediatamente me transformei em uma figura divertida, bonitinha e engraçadinha: um lêmure de Madagascar.
- Eu me remexo muito! Eu me remexo muito! Mexendo... Muito! - cantei enquanto dançava, minha voz era fina e engraçada, como se eu tivesse respirado um balão de gás. - E aí? Você achou que eu já era maluco o suficiente princesa do Egito? Vai tirando o cavalinho da chuva, gata!
- Você estava morto! - gritou. - Eu vi você ser morto! Você é Jesus ou coisa do tipo?
Coloquei a mão no queixo apoiada no outro braço e olhei para o alto á minha esquerda pensativo então voltei a forma humana e disse:
- Eu, ordeno-lhe que vá! Traga-me água! Eu a transformarei em vinho! - então parei de zoar e olhei para ela com cara de "não teve graça" - É claro que não. Meu Deus, você é ruiva mas tem cérebro de loira. Se parasse de fugir e deixa-se que a levássemos para Nova Olímpia eu poderia te explicar lá.
- Drake! Acabe com o Tiger! Agora! - gritou ela e pro algum motivo Drake se virou e avançou quase acertando um soco de esquerda porém consegui me desviar movendo minha cabeça para a direita.
Desviei para a esquerda e segui em direita esquerda desviando dos punhos do garoto até que ele me atingiu na boca do estômago com um gancho de direita. Me afastei atordoado e Jessica sorriu na entrada da caverna.
- Não acho que devo confiar em você. Você pode ter voltado mas acho que Drake é um súdito melhor! Acabe com ele! - apontou para mim e o filho de Ares avançou - Eu desistiria e iria em bora se fosse você.
Desviei do soco do garoto e desferi um chute no peito do mesmo com tanta força que ele foi disparado ao sol. Foi aí que notei que estava descalço... e que Drake estava molhado. Comecei a resolver o quebra-cabeça: Olhos cristal como água. Vazios. Poseidon. Doritos, pera não... Jessica! É claro, Drake estava enfeitiçado por que ela o molhara e começara á lhe dar ordens. Ele estava hipnotizado. Mas era a chance que eu precisava.
- Por que eu desistiria, Jess? - disse em tom casual enquanto sorria. - Finalmente posso testar-me numa luta contra uma prole da própria guerra... Vamos ver se você vai ficar feliz depois disso...
Corri para fora da caverna e saltei de lado, rolando e me apoiando no joelho em seguida, dando assim, uma perfeita evasiva em um soco que Drake havia preparado para que eu recebesse. Evoquei a escuridão das profundezas da Terra. O solo arenoso foi transformado em um ninho de serpentes negras que saltavam do chão picando e segurando Drake tornando-o lento, mas minha verdadeira intenção era fazê-lo sangrar. Evoquei então um dragão da sombria do próprio Drake, seus olhos eram da cor do carvão em chamas e suas presas negras afiadas afundaram-se no ombro do semideus que urrou de dor, uma cascata de sangue escorreu e o dragão desapareceu junto das serpentes. O filho de Ares retesou-se e abriu a mão direita o sangue escorreu como um rio na direção da mesma e tomou forma de um chicote vermelho luminoso. A diversão começou. Gritei e avancei imediatamente transformando-me em um leão branco e esquivando-me da primeira chibatada do oponente que cortou o capim ralo de onde eu me encontrava segundos antes, saltei em cima de Drake e afundei minhas garras no peito dele deixando um talho profundo. Recuei quando o chicote quase em atingi e me transformei em um lobo: estratégia, velocidade, força, agilidade e loucura, a combinação perfeita! Tentei morder o ombro de Drake mas fui atingido por uma marreta de dois quilos feita de sangue. Me concentrei novamente, senti minha consciência se dividir em mais ou menos dezessete pedacinhos e então avancei na forma de um bando de corvos que foi afastado pelo chicote de sangue do garoto que agarrou o Tiger Crow Boss com uma mão feita de sangue.
- Me solta o sangrento! - disse voltando aforma humana e acertando um chute duplo no peito de Drake.
A camisa do garoto já não estava tão úmida, mas ainda assim estava manchada de sangue, evoquei mais sombras e avancei envolvendo o garoto em um furacão de pura trevas.
- Hurricane... Rise!!! - as trevas se fundiram com o vento do céu como de costume e eu conjurei todo meu poder. Como de costume uma música começou a tocar em minha mente. Rise de Skillet, minha banda favorita.
A Tempestade de escuridão lançou o garoto para cima com tanta força que quando se dissipou ele caiu a cem metros dali. Infelizmente ele caiu no Nilo. Atrás de mim ouvi Jessica gritar ordens para ele que logo veio correndo com uma velocidade incomum e acertando-me uma voadora no queixo. Voei para trás enquanto Drake me observava sem expressão, não podia usar meu pequeno truque de secagem rápida outra vez e mesmo que conseguisse ele ia cair no Nilo outra vez e ia continuar hipnotizado. A raiva ardeu dentro de mim e invoquei todo meu poder mais uma vez, mas não era para apenas um golpe, atribui á toda a escuridão que vinha ao meu encontro. O dia se transformou em noite e me senti completamente revigorado colocando meu poder nos golpes avancei com um rugido enquanto em transformava em um urso negro de doze metros e quase esmagava Drake com uma patada assassina. Finquei as garras no chão e dei uma volta completa, Drake estava tão empapado de sangue que o mesmo fez o líquido subir á sua volta e criou um feroz dragão de sangue que veio em minha direção, porém, para o seu azar, deu de cara com um Drakon de verdade. As vezes se estou com uma onda de poder descomunal posso acessar esta forma, o predador mais poderoso que existe, o Drakon. Uma serpente de quinze metros com patas de lagarto que esguicha ácido e algumas poucas vezes, como no meu caso, pode cuspir fogo. Em minha forma de Drakon dei uma cabeçada contra o dragão de sangue de Drake que era duro como um diamante mas assim que ergui-me em duas patas e desci as duas remanescentes contra ele o dragão explodiu em uma nuvem vermelha de líquido. Drake avançava fazendo um enorme punho de sangue em sua mão direita mas o golpe nem me feriu. Lancei uma coluna de chamas brancas contra o punho que secou e cristalizou quebrando-se em vários pedacinhos de sangue cristalizado, o garoto caiu mas tomei a forma de um gorila e o segurei pondo-o no chão novamente. Voltei a forma humana e olhei para entrada da caverna em busca de Jessica mas meus olhos apenas focalizaram Red que estava agora acordado e de pé com uma cara de ódio que sem dúvidas era direcionada a garota que sumira do local. Ele se juntou á mim e ao filho de Ares agora já de pé e revigorado e disse:
- Cadê a garota? - perguntou.
- É o que eu quero saber. - disse Drake que transbordava uma aura de ódio mas pelo jeito á minha era pior pois as sombras não se extinguiram quando parei de usá-las. - Ela vai pagar pro ter me manipulado.
- Sim... Ela vai... Mas antes um recado. - Disse fria e casualmente. - Se não a encontrarmos, não iremos ter finalizado a missão. O tesouro do mar... é a filha de Poseidon. E agora, eu juro que ela terá nossa vingança.
E com esse comentário feliz virei um bando de corvos e voei pelos céus enquanto os outros dois buscavam pela garota pelo solo.

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